domingo, 16 de setembro de 2012

O sonho

De facto, todos temos um sonho. De impossível a realizado, vai todo o teu esforço, toda a tua razão e emoção, todas as tentativas do falhanço ao erro. Sabe-se, até, que definimos por sonho qualquer acto que está longe de fazer parte do quotidiano, longe das mãos. Requer a tua força de Super-Homem, aquela que nem tu sabes que a tens. Requer a vontade, a destreza, a paciência. Requer determinação, garra.

Porém, um sonho não é uma meta. Não é algo marcado com dia e hora, não és tu à minha espera, não é a notícia do jornal de hoje. Não são duas palavras, não é um preço nem uma vitória.

Sonho é o caminho. É o que fazemos diariamente para chegar a um objectivo. É a queda, o erro, a realidade negativa virada em contagiantes risadas, de fazer tudo à nossa volta com uma cor diferente. É o suor, o sangue derramado e a sujidade nas mãos. É o que fazemos para, e não a forma como cortamos a meta.

Se um dia a corrida parecer longa, só há um caminho. E esse, mesmo que seja parar e não acreditar, ou continuar e suplicar ao sacrifício, será sempre o teu caminho. Será sempre o realizar do teu sonho.

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