quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Road to hapiness

Olha o tempo que contamos, que entre os dedos nos escapa. Como a vontade, e a imaginação.
Sabes pouco da tentação, superas o meu lado fraco, crias o forte.
Passeias alegria entre os lugares da perdição, a minha perdição.

Mas calma. Os dias são dias, as certezas não passam de dúvidas. Mas quando formos grandes, seremos o significado da felicidade. Ainda não sei o que é, um dia saberei. E tu estarás lá, comigo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Remember me

Se tudo em nós fosse um momento, ele teria um fim.
E teria um durante.
E teria tudo o que nos lembrássemos dele, mesmo quando a memória enfraquecesse e as imagens caíssem.
Teria a luz, a cor, a sensação de viver. E a de um dia ter vivido.
Se tudo em nós fosse um plural, metade diria que não queria. Ou que iria desistir. A minha metade, tomaria o medo como coragem.
Se tudo em nós fosse a vontade, seríamos o grupo dos quase. E a meta tão perto..
Se tudo fosse em frente, não nos iríamos lembrar que aconteceu. Não iríamos recortar o bom do mau, a certeza da angústia.
Seríamos férteis, obcecados em não ser, mas em ter.
Se tudo fosse o agora, não teríamos a fé, não nos olharíamos ao espelho na busca do realizado. Seríamos fracos, derrotados e imóveis.
Se tudo fosse contado, haveria o tempo e a certeza. Mas nunca a paixão.
Se todos sonhássemos, nada seria como este real. Teria cor, seria esforçado.
Se tudo fosse um marco, teríamos a prova que fizémos de tudo. E que não nos faltou nada.

Poderíamos ter feito tudo sem sabermos que nos perdíamos no tempo. Tanto que faltou, ao olhar para trás e não haver volta.

Por isso olho e revejo-me, dia atrás dia. Porque no fim, quero que digas que te lembras de mim. E eu quero partir vendo que me lembro de tudo e, ao mesmo tempo, fui tudo.