quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sempre, tu

Da imaginação fértil do gostar dos teus defeitos ao topo da realidade vai a minha procura do expoente que insistes em sorrir. É aqui que a bandeira se ergue com o balançar dos momentos que acreditamos ou que fugimos em pensar. O meu gostar passa agora de pormenores que me vai roubando o fôlego cada vez que seguro as palavras. Continuo a pensar que gostar de ti se tornou a minha missão no teu intervalo incerto. Se tiver que parar de sonhar, acorda-me no fundo da emoção, que a razão já não me pertence.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O preto e o branco

De tempos em tempos o relógio pára no preto e branco constante da paisagem. É uma presença pouco notada numa manifestação silenciosa, estática, em distintos sonhos de absurdos comuns. O fundo da imagem representou-te nos meus ideais próximos, em que tu sorris constantemente e eu observo parado, revoltado. Se tudo fossem sonhos, seria o teu sorriso e tu a minha razão de sorrir.

sábado, 23 de abril de 2011

O esperar

Tanto navegar em sombras de alguém que a escuridão já não o é, entregue que está à nossa luz de esperança. Sempre tive como resguardo o que nos faz balançar entre o credível e o hipócrita, mas hoje sonho que um dia o teu acreditar se resuma a um tempo em conjunto. Já diria a velha voz da razão, o esperar é o sabor da angústia, mas a certeza da glória.

Tempos

Olha, como os tempos te fogem, entre as razões do quase desejo em alínea de emoções de um respirar só. Todos os outros, em que tudo falha ao alcance fora do tempo, respondem ao claro sinal de liberdade que o dia não acabou ontem, mas acabará amanhã.
Toda esta confusão te figura no centro da atenção, enquanto a tua lágrima me venera e nos simboliza como um sorriso solto e não a profunda tristeza.
Sorri, dizem eles, desconhecendo como se sente em tempos destemidos, mas que um dia, envolvida nos meus braços, abrirás o teu largo sorriso rebaixando a tão presente lágrima.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A estrada

O futuro que não trava, a fundo, na tua estrada molhada como obstáculo no avançar das razões ou no recuar das certezas. Acelera a fundo no medo do arriscar, que o mais certo de tudo é a nossa incerteza.