sábado, 22 de outubro de 2011

O que pensas de mim?

Hoje foste directa na forma como me dirigiste. Tão forte que me deixou a suspirar sobre o vento à procura de uma resposta. A tal resposta.

O que pensas de mim?

Pequei pelo silêncio enquanto me sorrias. O teu olhar transmitia palavra por palavra, e o único que te respondi foi o silêncio. Aquele silêncio alegre de quem não consegue falar.
As horas passaram e a dúvida manteve-se, como o sorriso que deixaste marcado. Se tudo isto não passasse de um livro, terias uma página só sobre ti. E deixava a seguinte em branco para o que me falta conhecer.

Acima de tudo, apercebi-me que não tive a coragem para dizer-te que não sei a resposta. Sei apenas que tens sido mais do que um sorriso. Mais do que uma tentação. Mais do que um momento. Mas tenho toda a certeza: senta-te a meu lado e ajuda-me. Abraça-me. Dá-me a mão. Garante-me ao ouvido que és tudo o que tens sido e muito mais. Porque além de seres a alegria, és a prova que vale a pena acreditar. E eu aposto no acreditar.

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