sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A opção é sorrir

O relógio aperta a madrugada, nas longas quatro horas do novo dia. A janela mostra a chuva a inundar a rua de uma forma sistemática, que nos faz gostar cada vez mais do conforto de casa. Tudo isto parece banal, mas é o presente. Ou, para alguns, o chamado momento. Aquele que todos conhecemos, mas que poucos o vivem.
Estiveste quase a ser o momento. Ou todos os momentos. Estiveste perto, mas acabaste de manchar tudo e todos num gesto pouco fértil em emoção e, acima de tudo, em coragem... uma palavra muito dura em ti. Até te posso oferecer um obrigado, quase real, por saber que não és futuro, és o que chamamos de erro. Aquele passo em falso que teimamos em dar só para ficarmos satisfeitos do que podemos aprender. E contigo, aprendi o suficiente. Diria pouco, mas ser rude foi algo que não cheguei a aprender contigo, felizmente.
A opção é sorrir. E não é por tudo o que deixamos para trás, é por tudo o que ainda temos pela frente, por tudo o que temos que aprender. Talvez um dia, aprendas a sorrir assim, como eu, só para perceberes a diferença entre o teu falso e o meu feliz.

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