quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Today

Hoje, estás longe demais.
O que poderei dizer, no alto gritante da voz, que faça tudo voltar.
Talvez o tenha que ser, talvez não sinta a voz.
Hoje foste a palavra.
E o gesto, sentido e audaz. Foste a coragem.
Talvez tivesse sido diferente, e nada tenha mudado.
Hoje conseguiste.
Ser tudo o que não sou, ser maior que a própria sombra.
Talvez deixar-me sentir, querer o arrepio para sobreviver.

Ontem, tudo foi um hoje. E amanhã não o será, porque vamos começar.
Tudo novamente.

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