quarta-feira, 25 de maio de 2011

A porta

Oiço o teu bater da porta na força máxima do grito de revolta. Os passos pesados que se afastam mostram-me a tua vontade em ser a minha nova barreira, com a frieza habitual de quem deseja o ambíguo da distância. Soletro, assim, palavra por palavra o longo pensamento que a solidão me obriga na esperança que a porta se abra com o som que me acostumaste a ouvir.

2 comentários:

Anónimo disse...

Só se deixa bater as portas que se quer. Quando se fecha uma porta, entra-se pela janela.

Anónimo disse...

"Conta-me histórias de tempos
A que eu gostaria de voltar
Tenho saudades de momentos
Que nunca mais vou encontrar(...) "