quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sempre, tu

Da imaginação fértil do gostar dos teus defeitos ao topo da realidade vai a minha procura do expoente que insistes em sorrir. É aqui que a bandeira se ergue com o balançar dos momentos que acreditamos ou que fugimos em pensar. O meu gostar passa agora de pormenores que me vai roubando o fôlego cada vez que seguro as palavras. Continuo a pensar que gostar de ti se tornou a minha missão no teu intervalo incerto. Se tiver que parar de sonhar, acorda-me no fundo da emoção, que a razão já não me pertence.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Mesmo que eu reclame um pouco - dizia o seu coração - é porque sou um coração de homem, e os corações de homens são assim. Têm medo de realizar os seus maiores sonhos, porque acham que não merecem alcançá-los, ou não podem segui-los. Nós, os corações, morremos de medo só de pensar em amores que partiram para sempre, em momentos que poderiam ter sido bons e que não o foram, em tesouros que poderiam ter sido descobertos e ficaram para sempre escondidos na areia. Porque quando isso acontece, acabamos por sofrer muito." in "O Alquimista" de Paulo Coelho