O silêncio da palavra, feroz, dobrada em quatro e deixada a um canto, para ninguém a ouvir.
sábado, 8 de junho de 2013
O novo
Aprendi a olhar sobre a janela do quarto. Em tantos anos, o passado sempre se alocou numa visão geral do que conheço ao pormenor. A estrada que percorro todos os dias mantém-se na mesma paisagem. A porta por onde entro não se altera. Até o ambiente por onde circulo só muda depois da chuva. Tudo à volta parece trancado à sua cor e natureza. Aprendi a viver assim, de raiz, sabendo dia após dia o meu destino. E o ponto de partida.
Aprendi, até, a deixar fugir o que não conheço. Conseguir mudar tudo o que é próximo. Está na altura de entrar na senda dos desafios. E o próximo, é conhecer o desconhecido. Mesmo que tudo não passe de um novo ponto de partida.
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